A tradução deste artigo se encontra no final da versão em inglês
As I wrote in my last column, the Brazilian consulate held events for Martha’s Vineyard Regional High School students and their parents on Dec. 1 and 2. They serve the Brazilian community as a whole. As we had anticipated, the events at MVRHS were incredible, and if anything, they surpassed our expectations.
It was great to see the students engaged in conversations regarding civic education and witness some of the students acquire their Brazilian documents for the first time, as well as renew necessary documents regarding their status as Brazilian citizens.
As their teacher, I often find myself not just discussing the students’ duties and obligations as Brazilian citizens but what that looks like in the United States. For the Brazilian-American students, they tend to know little about Brazil, and naturally a lot about the U.S. As for the native Brazilians who have arrived recently, it has been gratifying to discuss the differences in culture, politics, and social norms.
I asked some of the representatives from the Brazilian consulate and the students to share their impressions and experiences. Thanks to all of those who facilitated the event and to the remarkable students who volunteered throughout the weekend.
Daniel de Oliveira, Brazilian Consulate of Boston vice-consul
Serving the Brazilian community on Martha’s Vineyard was one of the highlights of my calendar. The consulate team had the opportunity to talk with Brazilian students and their families, as well as provide consular services and legal and psychological counseling to the Brazilian community. The event was also an excellent opportunity to talk with several community leaders and to intensify the presence of the consulate on the Island, to facilitate the access of Brazilian citizens who reside on Martha’s Vineyard to the services of the consulate.
Mary De Melo
In the 24 years that I have worked for the consulate, I have never been part of a civic education event. The two days that we worked with MVRHS students, we discussed the privileges, rights, and duties of dual citizens, and how important it is to learn Portuguese and pass it to new generations as our inheritance language. I learned so much about resilience, and I feel more proud than ever to be an immigrant. MVRHS students, you rock! I hope you have learned from our team as much as you have taught me.
Reinaldo dos Santos
I was able to get my Brazilian social security number as well as my voter’s card. The consulate representatives helped me understand what each document represented, and why it is a good idea to have them. The other cool aspect is that we had the undivided attention of the representatives, and even if we thought we were asking silly questions, it was OK because most of us had the same questions.
Josué dos Santos
Because the consulate came to the Island, to our school, I was able to get my voter’s card and Brazilian social security. I also learned about these documents at the workshops they held at the school. I didn’t know that for me to invest in Brazil, I would need such documents. I didn’t even know that I wouldn’t be able to open a bank account without them. I am happy I got everything I needed.
Laryssa Fernandez
The workshops were so important and so needed, and the representatives’ care and their services toward everyone were so amazing. The representatives were all so nice and funny, which allowed us to be very comfortable around them. The other thing I liked about their visit is that I got to volunteer in the U.S. for the first time, and it felt really good to help my community.
Victoria Miranda
I am 17 years old, and during the consulate’s visit, I got my voter’s card and Brazilian social security number. I learned so many things that I had no idea about, and a lot of my questions were answered. Now if I have to go back to Brazil, I will feel better, because I already have my Brazilian documents. These documents make me feel more Brazilian than I did before I got them; now I feel more part of my country.
Portuguese Translation – Tradução em português
Como escrevi na minha última coluna, o consulado brasileiro realizou eventos para os alunos do Ensino Médio da Martha’s Vineyard Regional e seus pais nos dias 1º e 2º de dezembro. Eles serviram a comunidade brasileira como um todo. Como esperávamos, os eventos na MVRHS foram incríveis e superaram nossas expectativas.
Foi ótimo ver os alunos envolvidos em conversas sobre educação cívica e testemunhar que alguns alunos adquiram seus documentos brasileiros pela primeira vez, além de renovar os documentos necessários sobre seu status como cidadãos brasileiros.
Como professora, muitas vezes me encontro não apenas discutindo os deveres e obrigações dos alunos como cidadãos brasileiros, mas as mesmas obrigações e direitos que os cidadãos americanos têm nos Estados Unidos. Para os estudantes brasileiros e americanos, eles tendem a conhecer pouco sobre o Brasil e, naturalmente, muito sobre os EUA. Quanto aos brasileiros nativos que chegaram recentemente, tem sido gratificante discutir as diferenças de cultura, política e normas sociais.
Perguntei a alguns dos representantes do consulado brasileiro e aos alunos para compartilharem suas impressões e experiências. Muito obrigada a todos aqueles que facilitaram o evento e aos incríveis alunos que participaram de serviços comunitários durante todo o fim de semana.
Daniel de Oliveira, vice-cônsul do Consulado Brasileiro de Boston
Servir a comunidade brasileira em Martha’s Vineyard foi um dos destaques do meu calendário. A equipe do consulado teve a oportunidade de conversar com estudantes brasileiros e suas famílias, além de prestar serviços consulares e aconselhamento jurídico e psicológico para a comunidade brasileira. O evento também foi uma excelente oportunidade para conversar com vários líderes comunitários e intensificar a presença do consulado na ilha, para facilitar o acesso dos cidadãos brasileiros que residem em Martha’s Vineyard aos serviços do consulado.
Mary De Melo
Nos 24 anos em que trabalho para o consulado, nunca participei de um evento de educação cívica. Nos dois dias que trabalhamos com os alunos do MVRHS, discutimos os privilégios, os direitos e os deveres dos cidadãos com dupla cidadania, e o quão importante é aprender o português e transmiti-lo às novas gerações como nosso idioma de herança. Aprendi muito sobre a resiliência, e me sinto mais orgulhosa do que nunca por ser imigrante. Estudantes da MVRHS, você são o máximo! Espero que vocês tenham aprendido com nossa equipe tanto quanto vocês nos ensinaram.
Reinaldo dos Santos
Eu consegui obter o meu número de social brasileiro, bem como o título de eleitor. Os representantes do consulado me ajudaram a entender o que cada documento representa, e porque é uma boa ideia tê-los. O outro aspecto legal é que tivemos a atenção total dos representantes, e mesmo que pensávamos que estavamos fazendo perguntas bobas, não teve problema porque a maioria de nós tinhamos as mesmas perguntas.
Josué dos Santos
Como o consulado veio para a Ilha, para a nossa escola, consegui obter o título de eleitor e social brasileiro. Eu também aprendi sobre esses documentos nas oficinas que eles realizaram na escola. Eu não sabia que para eu investir no Brasil, eu precisaria desses documentos. Eu nem sabia que não seria capaz de abrir uma conta bancária sem os mesmos. Estou feliz de ter tudo o que eu precisava.
Laryssa Fernandez
As oficinas foram tão importantes e tão necessárias, e os cuidados dos representantes e seus serviços em relação a todos foram tão incríveis. Os representantes eram todos tão agradáveis e engraçados, o que nos permitiu ficar muito à vontade. A outra coisa que gostei da sua visita é que eu fiz serviço comunitário nos EUA pela primeira vez, e me senti muito bem em poder ajudar minha comunidade.
Victoria Miranda
Tenho 17 anos e, durante a visita do consulado, recebi o título de eleitor e o número de social brasileiro. Aprendi muitas coisas sobre as quais eu não fazia ideia, e muitas das minhas perguntas foram respondidas. Agora, se eu tiver que voltar para o Brasil, vou me sentir melhor porque já tenho meus documentos brasileiros. Esses documentos me fazem sentir mais brasileira do que eu antes de obtê-los; agora eu me sinto mais parte do meu país.