Can You Say Child’s Pose in Portuguese?/Aulas de Yoga Conduzidas em Português

That would be Criança in Portuguese.

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Photo by Maria Thibodeau

Don’t let the Island image fool you. When September carries away the bustling summer population and leaves behind the lucky ones who call the Vineyard home year round, it’s easy to imagine a tightly-knit family, recognizable and relatable, breaking bread … all together.

Not so, explains Sherry Sidoti of FLY Yoga School: “It is clear that many in the Brazilian community on our Island feel disconnected because of language, economic, and cultural differences. We want to utilize yoga to help bridge these gaps, to build community, and to serve this sometimes isolated, but deeply valued, Vineyard population.”

Sherry’s focus on underserved communities is nothing new: As the Education Specialist For Adult Audiences at the prestigious Getty Museum of Los Angeles, she created an art teacher–training curricula for English as a Second Language (ESL) for communities in the L.A. region. The overarching vision for her FLY Yoga School here mirrors this foundation of service and outreach.

Sherry thought she should offer a teacher-training scholarship for a yoga instructor who could teach classes in Portuguese to the Vineyard Brazilians. She wondered at first how she could serve the needs of this particular community. “I saw this beautiful opportunity to offer a teaching scholarship, and in exchange have farther reach –– farther than what I could offer on my own. I knew I needed to find the perfect match for this project, and I did.”

Enter Juliana Germani, a native of Curitiba, Brazil, and a seasoned yogi. Their paths crossed, explained Sherry, when “Juliana reached out to rent office space to teach English. We met, and as people, energetically, we just matched. I began meeting Brazilians in the community coming to learn English, and I realized this was the time to spearhead the Portuguese Yoga program, and I had found a partner in the project.”

As a Brazilian and and a teacher of English, Juliana has intimate experience observing how Brazilian Vineyarders can feel disconnected due to the lack of proficiency in English. “My commitment to community building began with my family raising me with a keen sense of giving back, but also witnessing and listening to how my students feel, how they live in a place where they can’t always articulate their feelings, their problems, or participate as they would hope, motivated me to learn the tools to teach yoga.” Juliana and Sherry are aware of the social barriers that the yoga culture can project. Juliana said that even in Curitiba “yoga has at times for various reasons an upper-class air, or there is an assumption that one has to be in a good physical shape to do the poses. We hope to break down those barriers by making the classes accessible, about self-exploration and the physical and mental benefits of yoga. That will be my main focus.”

Juliana and Sherry also expressed their confidence in introducing Brazilian community members to yoga. Juliana pointed to the universality of the practice: “My personal belief is that yoga is for all cultures; there are so many yoga styles that accommodate individual preferences. The interest in activities that integrate the body and the mind has always been part of the Brazilian culture — capoeira and the Carnival parades, in which through music and movement, one can express his or her feelings.”

Sherry and Juliana plan on bringing the yoga in Portuguese classes out of the studio and into the community, practicing anywhere it may be convenient for interested participants — schools, libraries, churches, “wherever this community already gathers and feels comfortable,” explained Sherry. “We are creating the program to challenge those barriers that make yoga out of reach or misunderstood.”
“The Brazilians who live on the Vineyard,” said Juliana, “work various jobs and long hours to support themselves and their families. They could certainly benefit from practicing yoga. Sherry and I are passionate about making sure we plan the classes around their busy schedule. ”

A central component to FLY Yoga’s vision is Ms. Sidoti’s passion for outreach, she said. “Because of my background, this service-oriented teaching is a natural process in developing the yoga school. This year we are also piloting programs with Tisbury School faculty, and the local jail as well. With the Portuguese Yoga program, we can proceed with the school’s highest vision of serving the community in the form of seva yoga, or selfless giving, by bringing the practice to the whole community and advocating for self-sufficiency, community building, and individual well-being.”

As part of the scholarship contract, Sherry explained, Juliana will begin by offering the classes free of charge as a community service. If there is growing interest, more classes could be added with sponsorship from community businesses or grants. Sherry described the soon-to-be certified teacher as “proactive, passionate, integrated, with a deep awareness … she is a natural yogi. If I could have crafted the ideal candidate to realize this project, Juliana is it.”

The program is in final development, but there is already great interest. “Fortunately,” said Juliana, “many of my Brazilian English-language students are interested in trying Yoga. They are open and curious, and I am very excited to see this project take off in the coming months. The opportunity and honor to participate in this training with so many community-oriented individuals has been life changing. Sherry’s confidence that we can create a class that will be welcoming to all and that will serve as an outlet to promote community and advocacy is truly inspiring to me. I have total faith that we will create a remarkable experience.”

The first series of classes are at 8 pm, from May 7th to June 25th, with more series after Labor Day, at the studio in Vineyard Haven. For more information on upcoming teacher trainings and scholarships: FLYYOGAMV.COM

Portuguese translation by Juliana Da Silva- Tradução em português por Juliana Da Silva 

Quando a brisa de setembro levar os agitados veranistas que visitam à ilha de Martha’s Vineyard durante os meses de verão e deixar para trás os sortudos que podem chamá-la de lar, será fácil perceber o clima familiar dos que – unidos – compartilham o pão.

Mas ainda não é bem assim para todos, explica Sherry Sidoti, da escola FLY Yoga em Vineyard Haven: “Muitos da comunidade brasileira em nossa ilha sentem-se desconectados por causa de diferenças econômicas, culturais e de idioma. Queremos utilizar a yoga como tantos outros programas oferecidos na ilha para a comunidade brasileira, para ajudar a sedimentar essas pontes e servir essa estimada população da ilha.”

O foco de Sherry na construção de comunidades não é novidade: como especialista de educação de adultos pelo Getty Museum de Los Angeles, Sherry criou nos arredores da cidade um método de ensino para estrangeiros ainda não fluentes em inglês. E a visão de mundo da FLY Yoga School espelha a mesma base de serviço e ensino do museu para qual Sherry desenvolveu o currículo. Sherry sempre quis oferecer uma bolsa de estudo a um potencial instrutor de yoga que daria aulas em português aos brasileiros da ilha. Primeiro perguntou-se como atenderia às necessidades desta comunidade em particular. “Notei a possibilidade de oferecer uma bolsa de estudos a alguém que fosse fluente em inglês e português, e em troca ter um resultado mais efetivo – e mais proveitoso do que o que eu poderia oferecer por conta própria. Comecei a conhecer os brasileiros desta comunidade quando estes vinham até o escritório em minha residência, alugado pela Juliana, a qual ministrará às aulas de yoga em português. Foi então que vi que chegara à hora para colocar em ação o meu plano de trazer yoga para a comunidade brasileira – e que eu havia encontrado a parceira ideal. Juliana e eu nos conhecemos e, espontaneamente, entramos em sintonia.” Juliana é curitibana nata e uma experiente yogi.

Juliana passou a observar como os brasileiros que conhece e ensina na ilha, enfrentam determinadas dificuldades devido às barreiras da língua. “Meu compromisso em contribuir de uma forma positiva e com fins educacionais para a comunidade a qual faço parte começou não só com o incentivo da minha família que desde a minha infância me incentivou através de seu exemplo e trabalho na comunidade em que cresci, mas também por um desejo sincero de servir ao próximo. Afinal, todos os meus sonhos e objetivos foram alcançados devido ao auxílio de muitos ao longo do meu trajeto. Quando me tornei ciente de algumas dificuldades enfrentadas por esses brasileiros(as) e como nem sempre conseguem articular seus sentimentos, pensamentos e opiniões ou fazerem parte da comunidade como gostariam, passei a pensar em formas de contribuir que fossem eficazes. A minha esperança é que, assim como lhes ensinando inglês posso ajudá-los a modificar suas vidas, lhes ensinado yoga também poderei auxiliá-los a experimentar outras experiências.”

Sherry e Juliana, têm consciência das barreiras sociais que a cultura da yoga pode projetar. Juliana diz que, mesmo em Curitiba, “a yoga tem um certo ar elitista, ou a impressão de que você precisa estar em uma determinada forma física para as posturas. Esperamos quebrar essas barreiras, tornando as classes acessíveis, com a superação dos próprios limites em um clima agradável. Esse será o meu foco principal. Iremos oferecer a primeira série de aulas todas às quinta-feiras às 8:00 da noite a partir do dia 7 de maio até o dia 25 de junho. As classes retornarão no dia 10 de setembro. Por enquanto as aulas serão oferecidas no studio FLY Yoga localizado em 517 State Rd, Vineyard Haven. Inclusive a nossa primeira aula contará com a participação de um DJ local tocando diversas músicas apreciadas por brasileiros.”

Juliana começará oferecendo aulas gratuitas. Havendo interesse, mais turmas poderão surgir com o patrocínio das empresas comunitárias ou financiadores. O programa está em fase final de desenvolvimento, mas já há um grande interesse. “Felizmente”, disse Juliana, “muitos dos meus alunos que estudam inglês, estão interessados em experimentar yoga por diversos motivos, seja pelo aspecto físico, meditativo ou curiosidade. Tenho total confiança de que este projeto será uma experiência inesquecível.”