Saudade: News from and for the Brazilian community/Notícias de e para a comunidade brasileira

Let’s talk about trash

0
Gregory Germani, Bruno Dias, Cristina Reis, and Junia Dias volunteered for Island Grown Initiative on Saturday night. — Juliana Germani

A tradução deste artigo se encontra no final da versão em inglês

On Saturday night at the Agricultural Fair, a few of the Brazilian members of our community — Stephany Ribeiro, Cristina Reis, and Bruno e Junia Dias — volunteered for Island Grown Initiative in sorting out the fair trash, what is compostable, recyclable, or goes to the landfill.

I was fortunate to be raised in a town that during my childhood, in the ’90s, made significant strides to educate its citizens about recycling, conscious urban living, among other elements that involve our impact on future generations on our planet. However, lately, I feel that we are in a state of emergency worldwide, and at least in my experience, it can at times feel that what we do individually doesn’t mean anything, which I know it is not true, but one can feel pretty overwhelmed and hopeless at times, especially as of late, where world leaders don’t seem to grasp their responsibility with the impacts of global warming, including Brazil’s current president. 

The Brazilian Amazon has been in the international spotlight for weeks. President Jair Bolsonaro is publicly at war with INPE (National Institute of Spacial Research), whose data indicate a sharp increase in deforestation in the Brazilian Amazon during the first months of his government. Brazil has experienced the most significant wave of fires in the past five years. These waves of fire are affecting the Amazon, Pantanal, and the Triple Border. On Monday afternoon this week, allied to bad weather, the smoke from the fires in these regions mentioned above darkened the state of São Paulo’s capital, also called São Paulo, in the middle of the afternoon. Experts and officials say that the forest fires are caused by dry weather — in some regions it has not rained for about 90 days — along with the action of residents, farmers, and land grabbers who practice the burning of trash or forested areas to open the forest ground.

As I read the news about my home country, coupled with the educational experience I had with IGI this past weekend as a volunteer, I decided that for this week’s column, I would take the opportunity to share the little changes I have learned about it. Sophie Abrams from IGI was instrumental in helping me understand what is recyclable, compostable, and how we can minimize our waste, and the importance of continually educating ourselves on the matter and to reduce our single-use of anything. After my conversation with Sophie on Monday, the takeaway was that it is crucial to challenge our ideas of what can be done, how we can live more simply and consciously, and how we can collectively leave a better legacy for future generations based on our actions.

Here are some ideas: Swap out disposable razors for a safety razor; switch from traditional shampoo body wash to bars (and refillable containers); carry your own cutlery around, cut back on meat/dairy products; instead of overconsumption, buy what is necessary, and buy it secondhand, or from companies that make an effort to minimize their impact on the planet; use fabric reusable produce bags; use wool balls to cut back on clothing drying time; take super-short showers; buy bamboo toothbrushes and toothpaste in a jar; compost; bring your own water bottle; buy more bulk foods and less processed foods; bike more; and bring your own Tupperware to restaurants to take home leftovers. There is so much more we can do, and I always appreciate learning about different ways to live our lives with a reduced impact on the planet. None of us are perfect — that’s not the point, and sometimes things slip up. We can’t do everything because not everything is accessible/financially feasible, but we must start somewhere.

To learn more about Island Grown initiative and their mission, check their website, igimv.org.

Portuguese Translation – Tradução em português

No sábado à noite na Feira Agropecuária de Martha’s Vineyard, alguns dos membros da comunidade brasileira – Stephany Ribeiro, Cristina Reis e Bruno e Junia Dias – voluntariaram para a organização sem fins lucrativos, Island Grown Initiative, na organização do lixo da feira, o que era compostável, reciclável ou que iria para o aterro sanitário.

Tive a sorte de ser crescer em uma cidade que, durante minha infância, nos anos 90, deu passos significativos para educar seus cidadãos sobre reciclagem, vida urbana consciente, entre outros elementos que envolvem nosso impacto sobre as futuras gerações em nosso planeta. No entanto, ultimamente, sinto que estamos em estado de emergência em todo o mundo e, pelo menos na minha experiência, às vezes sinto que o que fazemos individualmente não significa nada, o que eu sei que não é verdade, mas acabamos nos sentindo bastante sobrecarregados e até mesmo desesperados às vezes, principlamente nos últimos tempos, onde os líderes mundiais parecem não se conscientizarem de suas responsabilidades com os impactos do aquecimento global, incluindo o atual presidente do Brasil.

A Amazônia brasileira está no centro das atenções internacionais há semanas. O presidente Jair Bolsonaro está publicamente em guerra com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), cujos dados indicam um forte aumento do desmatamento na Amazônia brasileira durante os primeiros meses de seu governo. O Brasil experimentou a onda mais significativa de incêndios nos últimos cinco anos. Essas ondas de incêndios estão afetando a Amazônia, o Pantanal e a Tríplice Fronteira. Na segunda-feira à tarde desta semana, aliada ao mau tempo, a fumaça dos incêndios nessas regiões mencionadas acima escureceu a capital paulista no meio da tarde. Especialistas e autoridades dizem que os incêndios florestais são causados ​​por clima seco – em algumas regiões não chove a cerca de 90 dias o que juntamente com a ação de moradores, agricultores e grileiros que praticam a queima de lixo ou áreas florestais para abrir o local de terreno florestal so acarreta ao problema.

Ao ler as notícias sobre o meu país, juntamente com a experiência educacional que tive com a IGI no último final de semana como voluntária, decidi que para a coluna desta semana, eu aproveitaria a oportunidade para compartilhar as pequenas mudanças que aprendi sobre o impacto de lixo no futuro do nosso planta. Sophie Abrams, da IGI, me ajudou a entender o que é reciclável, compostável e como podemos minimizar nosso desperdício, e a importância de nos educarmos continuamente sobre o assunto e reduzir nosso uso único de qualquer coisa. Depois da minha conversa com a Sophie na segunda-feira, ficou claro que é crucial desafiar nossas ideias sobre o que pode ser feito, como podemos viver de maneira mais simples e consciente e como podemos deixar um legado melhor para as gerações futuras com base em nossas ações.

Aqui estão algumas idéias: Troque giletes descartáveis ​​por um aparelho de barbear de metal onde você so troca a navalha; use shampoo em barra ou de recipientes recarregáveis ao invés de embalagens de plástico; carregue seus próprios talheres ao invés de usar talheres de plástico, reduza o consumo de carne e derivados de animais em vez de consumir os mesmos em excesso, compre o que for necessário e se possível procure comprar de segunda mão ou de empresas que se esforçam para minimizar seu impacto no planeta; use sacos de tecido reutilizáveis; use bolas de lã para reduzir o tempo de secagem das roupas; tome banhos curtos; compre escovas de dentes de bambu e pasta de dente em uma jarra ao invés de tubos de plástico; utilize um recipiente para composto em sua casa para resíduos de comida; carregue sua própria garrafa de água; comprar mais alimentos a granel e menos alimentos processados; faz uso de bicicleta com maior frequência; e leve seu próprio Tupperware para restaurantes para levar para casa quaisquer sobras. Há muito mais que podemos fazer, e eu sempre procuro aprender sobre possíveis maneiras diferentes de viver nossas vidas com um impacto reduzido no planeta. Nenhum de nós será perfeito – esse não é o ponto, e às vezes as coisas escorregam. Não podemos fazer tudo porque nem tudo é acessível/financeiramente viável, mas devemos começar de algum lugar.