Saudade: News from and for the Brazilian community/Notícias de e para a comunidade brasileira

Better Days are Coming

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A Brazilian mascot created to promote vaccination. — Isac Nobrega

A tradução deste artigo se encontra no final da versão em inglês

It is safe to say that we have all hit a pandemic wall. The constant re-shifting of perspective, isolation, financial insecurity, fear of getting sick, losing a loved one to a deadly virus (to name a few of our collective worries) is all too much. I wholeheartedly believe that better days are on the horizon. For the upcoming columns, I will focus on information about the COVID vaccines and other topics that hopefully will help us believe that we are getting to a better place.

I have connected with around 78 Brazilian Islanders in the last few months regarding the U.S.’s available COVID vaccines thus far. My goal was to listen to understand and not judge how people felt about it in all of these conversations. My takeaway is that clear information and access to resources will be crucial in getting folks on the fence about whether to take a vaccine to shift their views and feel safe taking it. Currently, Brazil is one of the countries that offer the largest number of vaccines to its citizens, providing more than 300 million doses annually. National vaccination campaigns resulted in the elimination of smallpox in 1973 and polio in 1989. Brazilians are used to vaccines, but I understand the reluctance of those who are not sure about the COVID vaccines. My personal view is that it’s more important than ever to get vaccinated when it’s our turn. The more the virus is out there, the more it can mutate into new variants.

You can start to find information about vaccines, access to it, where to take it on the Island when it’s your turn in this link: bit.ly/3tFPjpe and you can also go to the Martha’s Vineyard Hospital website where there’s also an abundance of information: bit.ly/3p3r8xw.

This week’s column’s picture is of Zé Gotinha, a Brazilian mascot created to promote vaccination. In the 1980s, Brazilian children were afraid to get vaccinated, and adults also exhibited resistance. With that came the idea of ​​creating a symbol that would dialogue with different audiences, especially children, to motivate and inform about vaccination and so the mascot Zé Gotinha was born — depending on the disease the mascot is fighting against, it receives a different color: white for polio, navy blue for tuberculosis, light blue for whooping cough, red for measles, orange for diphtheria, and green for tetanus.

Portuguese Translation – Tradução em português

Acredito que todos nós atingimos a nossa cota de paciência com todas as dificuldades que a pandemia trouxe a nossas vidas – já faz quase um ano que a vida virou de ponta cabeça. A constante mudança de perspectiva, isolamento, insegurança financeira, medo de ficar doente, perder um ente querido para um vírus mortal (algumas de nossas preocupações coletivas e diárias) é demais para qualquer pessoa. Porém, acredito sinceramente que dias melhores estão chegando. Nas próximas colunas, irei me focar em escrever informações sobre as vacinas do COVID-19 e outros tópicos que, espero nos ajude a ver a luz no fim do túnel.

Eu tive a oportuniddae de conversar com cerca de 78 brasileiros os quais residem na ilha nos últimos meses para conversar sobre as vacinas do COVID disponíveis nos EUA até agora. Meu objetivo era escutar o que essas pessoas estão pensando com a inteção de  entender os mais variados pontos de vista e não julgar como as pessoas se sentem em todas esses bate papos. O que se tornou claro é que informações claras e acesso a recursos serão cruciais para deixar as pessoas em dúvida sobre se devem ou não tomar a vacina mais tranquilos para tomarem a decisão de prosseguir em tomar a vacina ou não. Atualmente, o Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas aos seus cidadãos, fornecendo mais de 300 milhões de doses anuais. As campanhas nacionais de vacinação resultaram na eliminação da varíola em 1973 e da poliomielite em 1989. Os brasileiros estão acostumados em tomar vacinas, mas entendo a relutância daqueles que não têm certeza sobre as vacinas do COVID. Minha opinião pessoal é que é mais importante do que nunca ser vacinado quando chegar a nossa vez. Quanto mais o vírus tem a oportunidade de circular, mais cepas do coronavírus vão aparecer.

Você pode começar a encontrar informações sobre vacinas, acesso as vacinas, onde você pode tomar a vacina na ilha quando for a sua vez através deste link: bit.ly/3tFPjpe e você também pode visitar o site do Martha’s Vineyard Hospital onde também há uma abundância de informações: bit.ly/3p3r8xw.

A foto da coluna desta semana é do Zé Gotinha, mascote brasileiro criado para promover a vacinação. Na década de 1980, as crianças brasileiras tinham medo de se vacinar e os adultos também apresentavam resistência. Com isso surgiu a ideia de criar um símbolo que dialogasse com diferentes públicos, principalmente com crianças, para motivar e informar sobre a vacinação e assim nasceu o mascote Zé Gotinha – dependendo da doença contra a qual o mascote está lutando, ele recebe um diferente cor: branco para poliomielite, azul marinho para tuberculose, azul claro para coqueluche, vermelho para sarampo, laranja para difteria e verde para tétano.